segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Tireoidite de Hashimoto





A Tireoidite de Hashimoto é uma doença auto imune e ocorre quando o organismo produz anticorpos que atacam as células foliculares da tireoide que são as responsáveis pela produção dos hormônios triiodotironina conhecida como T3 e da tiroxina conhecida como T4. Segundo Drauzio Varella “Tireoidite de Hashimoto também é conhecida como tireoidite linfocítica crônica e tem como principal característica a inflamação da tireoide causada por um erro do sistema imunológico. Na tireoidite de Hashimoto, o organismo fabrica anticorpos contra as células da tireoide. Esta patologia é mais comum em mulheres do que em homens, e a prevalência aumenta conforme o envelhecimento”. O predomínio destes anticorpos é muito variado na população geral, sendo decorrentes da idade, do sexo e da ingestão de iodo, além de depender de diferentes metodologia dos ensaios empregados pelos pesquisadores. Os pacientes podem produzirem anticorpos para epítopos diferentes de suas próprias moléculas de TG ou TPO, os anticorpos anti-tireoide produzidos podem escapar à detecção dos testes, que procuram englobar a maioria dos epítopos antigênicos conhecidos, mas não todos. Pode haver também contaminação com outros auto antígenos da tireoide; além disso, diversos aspectos analíticos podem contribuir para esta heterogeneidade, pois os testes disponíveis comercialmente utilizam métodos diferentes em seu desenho (radio-imunoensaios, ELISAs IRMAs, IFMAs), nos padrões, nas técnicas de leitura (radioisótopos, enzimas, luminescência, fluorescência) e principalmente, nos valores de referência.
   O teste mais importante para o diagnóstico etiológico da tireoidite de Hashimoto, doença de alta prevalência, é a determinação do anticorpo anti-tiroperoxidase (A-TPO). Outro teste útil é a determinação dos anticorpos anti-receptor de TSH.
  A Tireoidite de Hashimoto tem como suas causas mais comuns por processo de inflamação o bócio que é o aumento da glândula e hipotireoidismo que diminui a função da glândula devido a diminuição das taxas sanguíneas de triiodotironina (T3) e da Tiroxina (T4). O acontecimento mais frequente dessa patologia são os sinais e sintomas do hipotireoidismo e os sintomas mais comuns que podem acometer os pacientes com tireoidite de Hashimoto são: Cansaço, adinamia, diminuição da frequência cardíaca, câimbras, constipação devido a diminuição do peristaltismo, pele ressecada e fria, diminuição do apetite, sonolência, ganho de peso, diminuição de síntese proteica, déficit de atenção, mixedema (edema duro no pescoço), intolerância ao frio, alterações no ciclo menstrual de mulheres e no libido dos homens, e em alguns casos depressão. Os sintomas podem se agravar devido a progressão da doença, sendo assim o paciente se sente cada vez mais cansado e com menos energia. Devido a diminuição dos hormônios triiodotironina (T3) e tiroxina (T4), o paciente pode apresentar um aumento do tamanho da glândula tireoide e consequentemente a formação de bócio.
    Algumas mudanças na alimentação são essenciais par o tratamento do hipotireoidismo. É importante praticar exercício físico para acelerar o metabolismo e otimizar o sistema endócrino, aumentando a produção de T3.
   Recomenda-se ao paciente o consumo de peixes que além de ser fonte de ômega 3, selênio e magnésio, é excelente fonte de iodo, que é essencial para o funcionamento da glândula tireoide, mas seu excesso pode ser prejudicial. O selênio é importante para a conversão de T4 para T3. A vitamina A é fundamental para absorção do iodo e vitaminas do complexo B auxilia o iodo com a produção hormonal. O consumo de grãos, cereais e sementes evitam o aumento de açúcar no sangue, o que previne a ativação da insulina.
  Alimentos que devem ser evitados ou consumidos com moderação: a Soja contém grandes quantidades de substancias como flavonoides e ácido fítico, que impede e a absorção dos minerais zinco, cálcio e magnésio. Evite: leite e suco a base de soja, salsicha, peito de peru, hambúrguer e outros produtos que contenham soja. É importante evitar açúcar e alimentos refinados, pois aumentam a insulina que tem alta relação com a disfunção da tireoide. Algumas verduras como brócolis, couve-de-bruxelas, couve-flor, espinafre e repolho, contêm substâncias naturais chamadas glicosinolatos conhecida como bociogênicas, que podem interferir na produção de hormônios se consumidas cruas diariamente, para neutralizar esse efeito recomenda-se que consuma as verduras cozidas. O cloro está relacionado ao bloqueio de iodo na tireoide, deve- se evitar água clorada e alguns adoçantes (sucralose).

                
(by Daniela Sousa,Jeniffer Rodrigues, Josilene Cheliga, Marcia C. Sousa, Mariane Oliveira, Rosemeire Cheliga)



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